A arte popular é um tema de forte expressão estética, mas é antes de tudo trabalho, mercado, consumo, quando incluídos e valorizados como bens culturais agregados, enquanto manifestações de identidades, de reconhecimento étnico, de valor patrimonial.
Reveladores de uma região, de um lugar e de individuos que desenvolvem na arte popular as suas profissões e que mostram as bases da sua arte, tradição e criação: da zona urbana, do Recôncavo, do sertão, do litoral. Além do valor sociocultural, a atividade possui relevante valor econômico e é responsável pela geração de renda de milhares de famílias e trabalhadores baianos.
Bordados, carpintaria, cerâmica, cestaria, costura, papietagem, renda, tapeçaria, tecelagem, entre outras tipologias, unem tradição e inovação, numa intrincada rede de influências e origens.