• Considerado pela Unesco o maior centro cerâmico da América Latina, este artesanato reúne mais de 100 oleiros nas suas ruas. As peças produzidas do barro, utilitárias ou decorativas, dão origem a potes, moringas, vasos, pratos, tigelas, jarros e esculturas que são comercializadas em todo o Brasil.
• Os produtos são confeccionados de maneira tradicional, à mão ou com a utilização de tornos, forno a lenha e pintura à mão com a tinta Tauá e a Tabatinga, pigmentos de tipo mineral, reconhecidos em técnicas ameríndias ancestrais.
• A tradição, os conhecimentos e técnicas foram transmitidos por diversas gerações, influenciadas por indígenas e escravos, sendo uma das artes seculares mais tradicionais da Bahia.
• Visitando associações, ateliês, artesãos e suas olarias percebe-se que a Associação funciona também como um elo entre os artesãos e as diversas oportunidades de divulgação e comercialização dos seus produtos, em feiras, eventos, rodadas de negócios e recebimento de grandes encomendas.
• Em pesquisas de suporte à nossa visita, identificamos uma grande quantidade de estudos e teses de Centros e Universidades importantes (USP, UFBA, UFRB).
• Assim como inúmeras capacitações feitas por empresas, entidades públicas (SEBRAE, Instituto Mauá, Secretarias de Estado) grandes Fundações de desenvolvimento (como a de fomento agrícola, EBDA), organizações de apoio turísticos e ambientais (Rede Baia de Todos os Santos), redes e plataformas de apoio (Artesol).
• E inclusive iniciativas institucionais como o “Selo de Qualidade”, fundamental para categorizar e valorizar as peças nos seus diversos níveis, conferindo credibilidade e admiração pela legitimidade da sua origem e qualidade na sua produção.