Agosto Lilás é o mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Falar sobre o tema é plantar sementes de transformação — quando informamos, fortalecemos redes de apoio e colaboramos com a geração de renda.

Você sabia que 1 em cada 4 mulheres no Brasil já sofreu algum tipo de violência doméstica?

Como podemos ajudar a reverter essa realidade?

Além de conversar sobre o tema, identificamos que investir em fatores que colaboram para a AUTONOMIA da mulher é investir na liberdade de escolha dela — e liberdade reduz a vulnerabilidade.

Segundo pesquisa do Instituto Rede Mulher Empreendedora, núcleo de apoio ao empreendedorismo feminino no Brasil, 48% das mulheres que sofreram algum tipo de violência doméstica, conseguiram sair dos relacionamentos abusivos, ao começar a empreender.

Também por esse motivo, o Instituto Mandarina apoia a geração de renda, especialmente de microempreendedores. Afinal, mulheres autônomas tem mais possibilidade para sair de situações de risco.

Autonomia financeira:
Quando a mulher tem renda própria, ela depende menos de terceiros. Isso diminui o medo de sair de relações abusivas por “não ter para onde ir” ou “como se manter”.

Autonomia social:
Ter rede de apoio (família, amigos, comunidade) evita o isolamento e a mulher tem mais acesso à ajuda, informações e proteção.

Autonomia de conhecimento:
Entender leis, recursos e serviços disponíveis (como o 180, delegacia da mulher, abrigos) dá à mulher poder real de ação, além de identificar tipos de violência menos visíveis.

Vamos ajudar regando essa semente?

A noite de ontem foi mais um marco e reconhecimento do trabalho que o Instituto Mandarina vem realizando continuamente. Recebemos, mais uma vez, o Prêmio Empresas DuBem das Obras Sociais Irmã Dulce, pelo apoio ao projeto “Adote Uma Turma” e incentivo ao trabalho de geração de renda através da produção de artesanatos do CESA (Centro Educacional Santo Antônio).

Débora Rezende e Eduarda de Figueiredo, colaboradoras da MDC Energia

Foram 84 entidades premiadas em cinco categorias. Importantes nomes que dividiram o palco em celebração aos feitos da Osid durante o ano de 2024 com o apoio desses parceiros. Premiação que, segundo a superintendente da OSID Maria Rita Pontes, é uma maneira de agradecer quem ajuda a manter vivo o legado de Santa Dulce. “Se não fossem as doações, ficaria impraticável continuar os investimentos necessários”.

Dessa vez, o prêmio foi entregue nas mãos das representantes Débora Rezende e Eduarda de Figueiredo, colaboradoras da MDC Energia, empresa que possui forte parceria com o Mandarina.

É claro que não poderíamos deixar de falar da caixinha que foi entregue junto com o prêmio e despertou curiosidade! É com alegria que revelamos: nela estava uma vela artesanal, um dos produtos sociais gerados através das oficinas de artesanato do Centro Educacional Santo Antônio (CESA) que apoiamos e vem se desenvolvendo a cada dia.

Prova disso são as peças expostas e disponíveis para venda durante a noite da premiação, junto com os seus artesãos



O Instituto Mandarina agradece aos profissionais e voluntários que dedicam suas vidas para perpetuar um legado de amor. Somos imensamente gratos por poder apoiar um trabalho social tão grandioso quanto o das Obras Sociais Irmã Dulce e fazer parte dessa história.

Pela primeira vez, a COP 30 será realizada no Brasil, nos dias 06 e 07 de novembro de 2025, em Belém do Pará. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima é considerada um dos principais eventos do mundo, onde líderes mundiais, cientistas, ONGs e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as alterações climáticas.

Sendo uma cidade brasileira a sede do encontro, a filantropia regional deve liderar debates significativos, passando por assuntos complementares e de grande importância para os planos de mudança. São eles:

Fortalecimento da democracia – Ampliar o entendimento sobre o tema e promover acordos e preservação do Estado Democrático de Direito.

Avanço da equidade – Promover a equidade de grupos minoritários, visibilizando exemplos concretos e diversidade.

Desenvolvimento sustentável – Promover a mudança de hábitos de consumo e redução de desmatamento.

Cultura de doação – Ampliar o conceito de doação para além do financeiro e aprofundar o debate sobre diferentes culturas de doação.

Como anfitriões do evento, nós, brasileiros, nos vemos diante da oportunidade de ocupar um lugar de protagonismo. Especialmente quando a Conferência será realizada onde encontra-se uma das maiores riquezas do país e do mundo: a Amazônia, um território ávido por preservação.

Belém do Pará irá receber mais de 50 mil pessoas, incluindo líderes mundiais e indígenas da região, que terão maior visibilidade para desenvolver diálogos onde sua cultura de preservação e as florestas estejam no centro dos debates.

Para um evento dessa magnitude, reformas estão sendo feitas na cidade, no entanto, é preciso atenção para que a reestruturação não gere impacto negativo no meio ambiente, indo de encontro justamente ao propósito da Conferência, o de preservação da natureza e o compromisso com a sustentabilidade.